Resenha: Cidade de Papel.

 Voltando novamente com essas resenhas, eu resolvi hoje apostar no livro do John Green e eu simplesmente amo os livros dele, eu acho meio incrível o jeito que ele escreve, ou sei lá. Eu simplesmente terminei cumprindo minha meta do ano passado, que foi terminar a coleção que eu comecei e finalmente terminei. Esse provavelmente não é o último livro que tenho que ler dele, pois o próximo livro que eu irei ler dele "Deixe a neve cair".

 Então, eu ganhei esse aqui desde Setembro do ano passado, estava cheia de livros para ler e acabei nem o pegando para ler, mas esse mês eu resolvi pegar e ele me surpreendeu muito.

 Em "Cidades de Papel" conhecemos Quentin Jacobsen, ou simplesmente Q, um rapaz inteligente, engraçado e que está prestes a se formar no ensino médio. Ele é um cara comum, ele não é nem popular e nem tão "loser" assim, vai. Sempre atrasado (risos), preso em uma rotina, ele simplesmente odeia bailes de formatura e essas coisas do tipo, mas temos outras características do personagem: Ele tem um amor platônico pela interessante e enigmática vizinha e colega de escola: Margo Roth Spiegelman. Margo, era definitivamente diferente dele, amava mistérios, é mais uma daquelas personagens marcantes, com um passado cheio de fugas, mistérios, pistas, esconderijos secretos e histórias totalmente malucas. Nada sobre ela passa despercebido, e talvez, seja por isso que a personagem é tão autêntica.

 Margo sempre adorou mistério. E, com tudo o que aconteceu depois, nunca conseguiu deixar de pensar que ela gostasse tanto de mistérios que acabou por se tornar um. (página 16)

 A rotina de Q, muda numa madrugada, quando recebe um convite que pode mudar sua maneira de enxergar as coisas na vida. No meio da noite, Margi, de rosto pintado, invade seu quarto com uma espécie de "missão" a ser cumprida: um plano de vingança que, assim, de surpresa, envolve o normal e tão certinho Quentin Jacobsen. A madrugada, rende histórias boas e muitas lembranças para Q, e ainda desperta um amor maior pela misteriosa Margo. Após aquela madrugada, Quentin nota sua ausência no dia seguinte, e no próximo dia também, e depois isso passou por mais tempo. Devagar, Q descobre as pistas que foram deixadas por Margo, direcionadas para ele e ele embarca numa aventura inconfundível de desvenda-las.

 O livro é dividido em três partes (Os fios, A relva, e o Navio), o livro é todo trabalhado em questões de amizade, a compreensão, os desafios e a confusão que é desvendar pequenos detalhes que talvez nunca descobriríamos se não abrissem nossos olhos.

 Bom, o livro é carregado de reflexões sobre a dor, a fragilidade do ser humano, e aquela pergunta meio clichê de quem somos e o que esperamos que os outros sejam, tudo isso com muito mistério, muita metáfora, alguns personagens nerds, diálogos bastante inteligentes, vários pontos de humor e aquela tal de "frase de efeito". Bom, esse livro me surpreendeu quando o John quis mostrar sua mensagem final no livro, como ele sempre mostra, ele nos fazem pensar sobre o que diabos estamos fazendo, sabe? O que nós somos? Ele muda nossas perspectiva de vida,é um livro que nos ensina a viver de tal maneira, sabe? A descobrir á vida e cada um dos seus mistérios, a se perguntar se aquilo é mesmo quem você conhece ou se é mesmo quem você é.

  Resumindo, eu gostei muito desse livro porque e imaginei uma coisa dele e ele é outra, completamente diferente, então eu simplesmente amei ele no final, ele foi um livro que mexeu muito comigo e é, os livros do John Green fazem isso comigo, e é isso, espero que tenham gostado da resenha e espero que vocês leiam esse livro logo após dessa resenha e espero que gostem como eu gostei.

ISBN: 9788580573749

TÍTULO: Cidade de Papel

AUTOR: John Green

EDITORA: Intrinseca

ANO: 2013

PÁGINAS: 368