Resenha: Montoya - O Gigante de Sandálias.


 Hola personas guapas! A resenha de hoje não é da Bruna, e sim minha. Vou resenhar para vocês um livro que minha indicou para minha mãe que me indicou.

 A história se passa no tempo colonial aqui no Brasil e conta a difícil vida dos nativos e a forte persistência das reduções jesuíticas.
 Não é necessário conhecer a historia do Brasil colonial para entender e gostar do livro, mas caso você gostar de conhecer não vai se importarem pesquisar sobre a história do nosso país e muito menos a do Paraná, você irá amar ainda mais. Mas como eu amo história e sei que se eu contar um pouquinho dessa do Paraná, vocês vão ficar apaixonados pelo livro, irei contar.


 Quando o Brasil foi colonizado (novamente?) foi feito uma lei que não poderia escravizar um nativo se ele se convertesse a Deus, caso ele fosse um rebelde ele pertenceria aos "paulistas" que mais tarde faria um comercio de escravos.

 Vamos ao livro: O livro conta especialmente a história de Montoya, um padre (nascido em Lima, Peru no ano de 1585, e falecido em 1652, também em Lima) valente e de muita fé, que chegou em Guaíra pelo ano de 1612 e dedicou a vida a servir a Deus e a catequizar nativos. Sempre falando em nome de Cristo ele ajudou a construir no solo hoje paranaense o que foi uma pungente civilização.


 O livro é narrado por Matias, um nativo que depois de muito resistir acabou se convertendo para não se tornar escravo. Ele se torna braço direito e anjo da guarda de Montoya.

 Eles pertenciam a redução de Santo Inácio Mini,  e como qualquer outra redução, ela vivia em ameças de invasão dos paulistas. Apesar da lei, os paulistas podiam sequestrar nativos pertencentes a reduções, transforma-los em escravos, matar crianças, abusarem de mulheres (que eram selecionadas por beleza) e destruir a comunidade, porque (desde essa época) os políticos estavam por trás de tudo.

 Em uma dessas ameaças Montoya se sentiu no direito de salvar as almas daquele lugar, e não eram poucas, no total doze mil nativos. Mandou construírem jangadas e desceu o rio Paranapanema em uma fuga bem planejada, porém encontrou vários obstáculos, como as sete quedas de Guaíra, espanhóis querendo mata-los, a fome. Durante essa fuga, várias vidas foram perdidas, e várias outras foram colocadas à provações.

 "Não penso na morte como fuga ou solução para meus problemas, penso nela como o caminho mais suave para manter minha liberdade." (pag 172)



 Não vou entrar em mais detalhes por que senão o livro perde a graça. Espero que muitos leiam esse livro, sua história é realmente muito boa.

 Espero que tenham gostado da resenha. Alguém aqui também já leu?


SOBRE O LIVRO



 Esse livro é de um escritor Londrinense chamado Roberto Galatasay, e foi publicado em uma parceria com a cidade de Londrina e a Secretária Municipal de Cultura.

 Certamente o livro não teve revisão, porque tem palavras erradas, centralização errada, e um dos capítulos aparecem duas vezes. É uma pena um trabalho como esse ter sido tratado de tal forma

 Tentei encontrar algum contato com o Roberto, porém não achei e nem sei se ele ainda vive. 

 O livro não possuí ISBN nem editora, tem 183 paginas.

 Peço que se por um acaso, você saiba algo sobre o Roberto ou sua família me informe, tenho interesse em conversar sobre seu trabalho. 

 Se você se interessou pelo livro e não sabe como encontra-lo, aqui tem uma lista de onde comprar.

Obrigada!

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