Qualidade das fotos da viagem </3 |
Seja em outro país, outro estado, outra cidade ou até mesmo no bairro vizinho, conhecer e conviver com novas histórias nos enriquece culturalmente e espiritualmente.
Viajei a pouco tempo pra Buenos Aires e depois de passar por uma experiência super bacana de uma conversa com um argentino no voo de Guarulhos (SP) à Buenos Aires, percebi que posso conhecer pessoas diferentes, sotaques diferentes, culturas diferentes e trazer para perto tudo aquilo que é diferente de mim.
Para não deixar essa ideia tão legal morrer, resolvi criar a tag "Pessoas que encontrei pelo caminho" e dividir com vocês histórias incríveis que passei e ainda vou passar.
Pois bem, o argentino se chama Martin "de tal", é de Buenos Aires, Capital, e será nossa primeira história.
Acho lindo poder conhecer a vida das pessoas em apenas uma conversa, porque com toda certeza, você saíra daquela conversa com algo a agregar na sua vida.
Na minha viagem à Buenos Aires, fiz conexão em Guarulhos (SP). Estávamos em um grupo grande de amigos e não conseguimos ficar todos perto no avião. Sabe aquele papelzinho que as aeromoças te entregam para você declarar tudo o que você vai entrar no país? Então, o papel estava todo em espanhol, como boas alunas de espanhol que somos, tinha muita coisa que não conseguimos entender, então fomos ajudando as colegas né? aaisjiajsiajs
A Karol me chamou, e do lado dela estava Mártin, argentino dos olhos lindos. Bom, como tinha uma poltrona livre, sentei e comecei a conversar com eles.
Mártin estava voltando do Brasil, veio para copa e resolveu ficar mais um tempo, tipo seis meses. Perguntei quais cidades ele conheceu e o que mais gostou, respondeu que passou pelo Rio de Janeiro, Fortaleza, Natal, e mais algumas cidades do interior no Nordeste (que, claro, eu esqueci os nomes) e gostou muito da hospitalidade brasileira, tanto que pretende voltar, mas dessa vez para ficar.
Ele é arquiteto, e quando eu perguntei a idade, apenas me respondeu "muitos" (mania de argentino quando passa da casa dos 30), Pediu que adivinhasse, chutei em uns 25, errei por 11 anos aisjaijsiajsiaj.
Quando questionei sobre a comida e sobre as mulheres brasileiras, me respondeu com duas palavras "muy bueno" sjaisjaisjiajsiajsi
Mártin não é adepto das Redes Sociais, diz que não curti muito essa onda virtual. Ele estava lendo um livro que não me recordo, então pedi para ele indicar livros e autores clássicos da Argentina, para que eu pudesse trazer alguma recordação literária de lá. Me indicou escrevendo em um bloquinho, o autor Julio Cortazar e suas obras, "Rayuelo", "Historia de Cronopio y Famas" e "Final de lo Juego" e o autor Jorge Luiz Borges e sua obra "El Aleph" ou qualquer outra de ficção.
Disse que na Argentina você consegue se formar em curso superior gratuitamente e com ensino de qualidade, indicou também alguns barzinhos em Palermo, só não avisou que não é fácil encontrar argentinos simpáticos e educados como ele...
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